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Thursday, January 31, 2013
Friday, January 25, 2013
TURISTAS QUEREM CONHECER AS FAVELAS DO RIO
Mais da metade dos turistas quer conhecer favelas do Rio
- É o que revela pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) feita no Aeroporto Tom Jobim, a pedido do Ministério do Turismo.
- Jornal O Globo
BRASÍLIA E RIO - O canadense Ryan Robutka trocou as temperaturas negativas do inverno de Vancouver pelo calorão do Rio nas férias deste ano. E já desembarcou no Aeroporto Internacional Tom Jobim, semana passada, com uma certeza: visitaria uma das famosas favelas cariocas. Lá estava ele sábado, no alto do Morro Dona Marta, abraçando a estátua do astro Michael Jackson. Um sorriso mostrava sua satisfação com o que via, o “Brasil real”, em suas palavras.
— É muito interessante ver como as pessoas vivem. Lá de baixo não dá para notar quantos caminhos existem aqui — observou, já com planos de abocanhar um prato de arroz, feijão, bife e batata frita num dos restaurantes locais.
Ryan é um dos milhares de turistas que chegam à cidade com o intuito de se aventurar em meio às vielas de uma comunidade, como comprovou pesquisa realizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), a pedido do Ministério do Turismo. No Galeão, mais da metade dos turistas ouvidos disse ter interesse em visitar favelas cariocas. O índice foi de 58,2%, entre os brasileiros, e 51,3%, entre os estrangeiros. Os resultados do levantamento serão entregues hoje ao vice-governador Luiz Fernando Pezão.
Outra questão revelada pela pesquisa , realizada em 2011, diz respeito ao baixo consumo de turistas na favela. Dos visitantes do Dona Marta, 61,4% desembolsaram no máximo R$ 5, gastos principalmente com água e refrigerantes. Apenas 9,5% declararam ter comprado artesanato ou alguma lembrança. Para os pesquisadores, a estrutura de comércio e lanchonetes é deficiente. Outro problema é a falta de banheiros públicos. Moradores disseram ter a impressão de que os turistas têm nojo de comer no local.O percentual maior de turistas nacionais do que de estrangeiros interessados em conhecer favelas surpreendeu os pesquisadores. O guia Thiago Firmino, que nasceu no Dona Marta, conta que, anos atrás, eram mais “gringos” que subiam o morro. Mas, hoje, os dois públicos estão bem equilibrados na compra de seus passeios, que custam R$ 50 por pessoa. O Dona Marta recebe, mensalmente, dez mil turistas, sendo sete mil brasileiros e três mil estrangeiros, segundo contagem da associação de moradores da comunidade.
A alemã Lisa Muehlbacher, que esteve no Dona Marta, admitiu que não almoçaria no morro por receio. Tudo devido à má impressão causada pelo lixo acumulado em vários pontos da favela. Uma vala com esgoto corta o principal ponto turístico da comunidade, a laje do Michael Jackson.
O baixo consumo na favela contradiz com a percepção geral declarada por 82,1% dos turistas brasileiros entrevistados no aeroporto, de que esse tipo de atividade traria benefícios sociais à comunidade. Entre os estrangeiros, esse percentual foi de 73,2%. Percentual similar de estrangeiros — 73% — declarou que as operadoras de turismo lucram com a miséria, ante 65,8% dos brasileiros.
O estudo ouviu 900 pessoas que deixavam o Rio, sendo metade brasileiros e metade estrangeiros; 400 estrangeiros que faziam o passeio no Dona Marta; e 25 moradores, trabalhadores e policiais do morro, que falaram na condição de anonimato.
O levantamento tratou também de outra questão polêmica: o comportamento de quem visita a favela. Para 70,2% dos estrangeiros ouvidos no aeroporto, os turistas se comportam como num "zoológico de pobre". O percentual de brasileiros que pensam assim é menor: 46,1%.
focos de tensão entre turistas e moradores
Para a socióloga Bianca Freire Medeiros, uma das responsáveis pela pesquisa, o turismo em favelas tende a crescer:
— Existe uma demanda internacional por esse tipo de atração. É um fenômeno global que ocorre na África do Sul, na Índia e no México. Os turistas estrangeiros que vierem ao Rio vão continuar procurando. E alguém vai lucrar com isso. Seria interessante que os moradores tivessem algum benefício — diz Bianca.
O levantamento no Dona Marta constatou que a relação entre moradores e turistas tem focos de tensão. Uma delas diz respeito à privacidade da população local, que reclama de visitantes que saem tirando fotos de tudo e todos, sem pedir licença. Houve inclusive moradores que expressaram temor com o destino das imagens, sobretudo de crianças, temendo a presença de pedófilos entre os turistas estrangeiros.
Do ponto de vista dos turistas, a pesquisa concluiu que há demanda por informações sobre a história da favela, bem como por atrações culturais.
O ministro do Turismo, Gastão Vieira, considera que as tensões podem ser reduzidas com a presença de guias locais. Ele defende a oferta de cursos para melhorar não só a formação dos guias, com o ensino de idiomas como o inglês e o espanhol, mas também para elevar a escolaridade dos moradores das favelas:
— Há uma troca de receios. É natural. Precisamos buscar essa interação. Não estamos acostumados a lidar com esse turismo de base comunitária. Temos a possibilidade de promover a inclusão, gerar empregos e renda.
Para os estrangeiros, o fato de o Dona Marta ter uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) — a primeira do Rio — não é decisivo para fazer o tour: 57% deles disseram desconhecer o "policiamento diferenciado". "De forma geral, esses dados podem ser interpretados como indícios de que a preocupação com a segurança não é central para a maior parte dos turistas que visitam o local, na medida em que possuem uma visão mais positiva do que negativa a respeito dessa dimensão", diz a pesquisa.
Mas, entre os turistas ouvidos no Tom Jobim, 76,3% dos brasileiros e 52,4% dos estrangeiros afirmaram conhecer o que são as UPPs, sendo que 65% dos brasileiros disseram que a pacificação seria crucial para sua decisão de visitar uma favela, ante 48,1% dos estrangeiros.
Sunday, January 13, 2013
TURISTAS E VISITANTES NO SANTA MARTA
Muitos turistas e visitantes ligando e agendando o TOUR na FAVELA. A cada dia aprimorando, estudando e atendendo melhor todas as pessoas que por algumas horinhas vem conhecer nossa favela querida. Obrigado a todos que fizeram o Tour Favela Santa Marta com nosso guia local e morador Thiago Firmino.
Monday, January 7, 2013
WOLVERINE (HUGH JACKMAN) NA FAVELA SANTA MARTA
Em favela carioca, Hugh Jackman joga futebol com jovens no Santa Marta.
Ator foi na Santa Marta acompanhado da família em 2010.
Do EGO, no Rio
Ele já é praticamente um carioca! Depois de pegar jacaré numa praia, visitar o Museu de Arte Moderna e sair para jantar em Ipanema, Hugh Jackman foi à favela Santa Marta, em Botafogo, Zona Sul do Rio (a mesma onde Madonna esteve, em novembro de 2009). No morro, o incansável Wolverine - que estava acompanhado da mulher e dos dois filhos - jogou futebol com meninos da comunidade.
Hugh Jackman joga bola com criança do morro Santa Marta, no Rio
O ator jogou até como goleiro! Na foto à direita, ele autografa a bola ao fim da brincadeira
Hugh Jackman ao lado da filha, Ava, na quadra de futebol,
Hugh Jackman, intérprete de Wolverine, esteve na favela acompanhado dos filhos, Ava e Oscar, e da mulher, Deborah
Hugh Jackman e família em visita ao Santa Marta. Na foto à esquerda, a mulher do ator, Deborah, fotografa Oscar, filho do casal, ao lado de um guarda policial (detalhe: que estava fortemente armado)
Thursday, January 3, 2013
Revista TAM nas NUVENS fala sobre o Tour no Santa Marta
Mais uma matéria falando sobre meu trabalho com Turismo e Eventos na Favela Santa Marta. Saimos na Revista TAM nas Nuvens, onde os passageiros podem ler mais sobre nosso trabalho na favela enquanto estão voando.
Muito feliz com cada matéria que falam do meu trabalho na favela. Todo mês, 3,2 milhões de passageiros com perfil altamente qualificado estão a bordo da TAM, com disponibilidade de tempo e atenção para ler a revista.
Parabens. Deixamos nossa marca Favela Santa Marta Tour nas núvens
http://www.tamnasnuvens.com.br/revista/site/
Página 71 até 78.
http://www.tamnasnuvens.com.br/revista/site/
Página 71 até 78.
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